O Brasil vive uma contradição silenciosa: milhões de microempreendedores movimentam a base da economia, mas continuam invisíveis para o sistema de crédito. O motivo? O País ainda mede risco com base no passado, quando deveria olhar para o comportamento presente. Nos últimos quatro meses, analisamos mais de R$ 35,7 milhões em transações realizadas por 1.160 microempreendedores ativos. Cada usuário faz, em média, 34 lançamentos por mês, pouco mais de um registro por dia.
Na prática, isso significa que o microempreendedor olha para suas finanças todos os dias, criando consciência sobre seu dinheiro, algo que nenhum extrato bancário é capaz de medir. O chamamento é que, bancos e fintechs, se unam conosco para construir o primeiro score comportamental brasileiro, baseado em hábitos financeiros reais de microempreendedores.
Fato é: o negócio é viável, mas o CPF suga o lucro do CNPJ. E os dados corroboram para isso. Em média, o empreendimento gera superávit, enquanto a vida pessoal gera déficit, o que impacta diretamente o resultado final. É exatamente esse tipo de comportamento, ou seja, a mistura de contas, ausência de pró-labore, falta de visão consolidada, que explica a mortalidade precoce das microempresas brasileiras.
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Histórico de pagamentos está defasado. Análise por comportamento é o novo dado econômico